Alpelisibe (Piqray®) pelo plano de saúde ou SUS: entenda!

Alpelisibe (Piqray®) pelo plano de saúde ou SUS: entenda!

O Piqray é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama avançado, no qual recebem indicação médica de tratamento com ele.

Entretanto, há dúvidas se as operadoras ou o sistema público de saúde devem fornecer essa medicação.

Porém, a cobertura de Piqray pelo plano de saúde ou pelo SUS é direito de todos os pacientes que possuem indicação de uso desse remédio.

Além disso, ele tem registro sanitário no Brasil e só isso basta para que o plano de saúde e o SUS tenham obrigação de fornecê-lo. 

Por isso, neste artigo, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre a cobertura do Piqray (alpelisibe) pelo plano de saúde e pelo SUS.

Para que serve o medicamento Piqray (Alpelisibe)?

De acordo com a bula, o Piqray® é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama avançado ou que tenha se espalhado para outras partes do corpo (metastático), com mutação PIK3CA, positivo para o receptor hormonal (RH) e negativo para o receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2).

O seu tratamento tem como princípio ativo o alpelisibe e é feito em combinação com fulvestranto, uma terapia antineoplásica hormonal.

Quanto custa o medicamento Piqray (Alpelisibe)?

O preço do Piqray® ultrapassa os R$ 28 mil, em alguns casos. Entretanto, todos os planos de saúde devem fornecê-lo quando houver recomendação médica.

O valor de cada embalagem deste medicamento de alto custo, depende da dosagem de alpelisibe indicada para cada paciente.

Nas farmácias, é possível encontrar este remédio nas seguintes apresentações:

  • Piqray® 150 mg: embalagens com 28 comprimidos revestidos, que custam entre R$ 16 mil e R$ 21 mil. Já as caixas com 56 comprimidos revestidos podem custar mais de R$ 28 mil.
  • Piqray® 200 mg + 50 mg: embalagens com 28 comprimidos revestidos de 200 mg e 28 comprimidos revestidos de 50 mg que custam R$ 14 mil. A caixa com 56 comprimidos revestidos de 200 mg e 56 comprimidos revestidos de 50 mg custa R$ 24 mil.
  • Piqray® 200 mg: embalagens com 28 comprimidos revestidos, para a qual não encontramos informação do valor do alpelisibe disponível.

Piqray alpelisibe plano de saúde

Alpelisibe: bula original, extraída da Anvisa, indica para quais tratamentos?

De acordo com a bula, o Piqray® é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama avançado ou que tenha se espalhado para outras partes do corpo (metastático), com mutação PIK3CA, positivo para o receptor hormonal (RH) e negativo para o receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2).

O tratamento com este medicamento, que tem como princípio ativo o alpelisibe, é feito em combinação com fulvestranto, uma terapia antineoplásica hormonal.

Piqray® (alpelisibe): preço pode impedir a cobertura?

Não. Apesar de o preço do Piqray® ultrapassar os R$ 28 mil, em alguns casos, todos os planos de saúde devem fornecê-lo quando houver recomendação médica.

O valor de cada embalagem deste medicamento de alto custo, porém, depende da dosagem de alpelisibe indicada para cada paciente.

Nas farmácias, é possível encontrar este remédio nas seguintes apresentações:

  • Piqray® 150 mg: embalagens com 28 comprimidos revestidos custam entre R$ 16 mil e R$ 21 mil. Já as caixas com 56 comprimidos revestidos podem custar mais de R$ 28 mil.
  • Piqray® 200 mg + 50 mg: embalagens com 28 comprimidos revestidos de 200 mg e 28 comprimidos revestidos de 50 mg custam R$ 14 mil. A caixa com 56 comprimidos revestidos de 200 mg e 56 comprimidos revestidos de 50 mg custa R$ 24 mil.
  • Piqray® 200 mg: embalagens com 28 comprimidos revestidos, para a qual não encontramos informação do valor do alpelisibe disponível.

E, exatamente pelo fato de o Piqray® (alpelisibe) ser um medicamento de alto custo, o plano de saúde deve cobri-lo sempre que houver recomendação médica.

Plano de saúde cobre Piqray (Alpelisibe)?

O plano de saúde deve cobrir o Piqray (Alpelisibe), pois ele é um medicamento de alto custo e deve ser disponibilizado sempre que houver recomendação médica.

Por isso, não importa se o Piqray está ou não no Rol de Procedimentos da ANS, assim como é irrelevante o fato dele ser um medicamento de uso domiciliar para o custeio pela operadora que lhe presta assistência médica.

Independentemente disso, o Plano de Saúde deve cobrir o Piqray para os pacientes.

O que fazer em caso de negativa do Plano de Saúde?

Caso o plano de saúde recuse a cobertura do medicamento Piqray (Alpelisibe), é possível reverter judicialmente essa decisão, contratando um advogado especialista na área de direito à saúde. 

Entretanto, é essencial que você reúna alguns documentos que serão imprescindíveis para o processo, como: 

  • Laudo clínico detalhado;
  • Negativa formal do plano de saúde;
  • Documentos pessoais, cópia do contrato, últimas mensalidades pagas (em caso de contrato individual ou familiar);
  • Carteirinha do plano de saúde.

alpelisibe piqray sus

Caso você busque o fornecimento do medicamento pelo SUS, o relatório deve indicar que não existe outro medicamento, fornecido pelo estado, que apresente o mesmo resultado. 

Além disso, deverá comprovar que não pode custear por conta própria o tratamento com o Piqray.

A Negativa da Cobertura do Plano de Saúde pode ser considerada abusiva?

A negativa da cobertura do plano de saúde é considerada abusiva e afronta a Lei 9656/98, que regulamenta o setor de planos de saúde, com regras definidas para assistência médica.

Além disso, mesmo que um medicamento não conste no Rol da ANS, o plano de saúde não está isento de cobrir o medicamento.

Em quanto tempo a Justiça pode determinar a cobertura do Piqray® (alpelisibe)?

Durante a abertura do processo, é essencial que o profissional responsável faça ao juiz um pedido de liminar, em caráter provisório de urgência.

Com isso, o plano de saúde fornece o Piqray (alpelisibe) ainda no início do processo. Ou seja, é possível obter o medicamento em poucos dias após entrar com a ação judicial.

Como contratar um advogado especializado em Saúde?

Você pode contratar um advogado especialista em direito à saúde estando em qualquer região do Brasil, pois todo o processo é inteiramente eletrônico. 

Desse modo, tanto a entrega de documentos como as reuniões e audiências ocorrem no ambiente virtual.

Portanto, esteja você em qualquer cidade do país, é possível contar com a experiência de um escritório especialista em direito à saúde habituado a lidar com ações judiciais tanto contra planos de saúde quanto o SUS.

 

Neste artigo, você entendeu que todos os planos de saúde, assim como o SUS, devem disponibilizar o medicamento Piqray.

Caso isso não aconteça e a liberação do medicamento seja negada, é aconselhável buscar um advogado especialista na área de direito à saúde para entrar com uma ação judicial.

Aproveite e leia mais conteúdos sobre plano de saúde e seus direitos em nosso blog.

 

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