Você sofre de alguma doença autoimune? Se sim, pode ser que seu médico indique o adalimumabe. O medicamento tem demonstrado bastante eficácia no tratamento de diversas doenças, incluindo a Doença de Crohn e artrite reumatoide, sendo capaz de reduzir a inflamação, aliviar os sintomas e melhorar a função física.
No entanto, por ser um medicamento de alto custo, acaba não sendo acessível para muitos pacientes, que não têm condições de arcar com os valores.
Contudo, se você sofre de alguma doença autoimune e não tem condições de pagar pelo adalimumabe, não desanime. Você pode ter direito a obter o medicamento gratuitamente pelo SUS.
Apesar de que o processo de obtenção do adalimumabe pelo SUS pode ser complexo e burocrático, você pode contar com o auxílio de um advogado especialista em Direito da Saúde. Se deseja saber como esse processo funciona, confira o conteúdo que preparamos para você. Boa leitura!
De forma resumida, o adalimumabe é um imunobiológico que bloqueia o TNF-alfa, uma citocina envolvida em doenças autoimunes.
Ele também é comercializado com outros nomes como Humira, Amgevita, Hyrimoz, Idacio, Xilbrilada, entre outros.
Segundo a bula, o adalimumabe é indicado para o tratamento das seguintes doenças:
Conforme informamos acima, o medicamento é recomendado para diversas doenças e em cada uma delas possui uma atuação diferente, para entender detalhadamente sobre cada uma delas, recomendamos a leitura de sua bula.
De modo geral, o adalimumabe não deve ser usado por pessoas que:
As reações mais comuns do Adalimumabe são:
Você pode realizar a autoaplicação, mas antes de aplicar o adalimumabe, leia as instruções da bula e receba treinamento de um profissional de saúde (médico ou enfermeiro). Use uma seringa nova para cada aplicação e alterne os locais de injeção a cada vez.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acesso gratuito a medicamentos para a população brasileira, inclusive medicamentos de alto custo. Todavia, como sempre explicamos aqui, para obter um medicamento desse tipo, o paciente deve seguir alguns passos. Confira o passo a passo que preparamos para você.
O primeiro passo é consultar um médico de confiança que faça um relatório médico detalhado indicando o quadro clínico do paciente e justificando a necessidade de uso do medicamento. O relatório deve conter as seguintes informações:
Caso o medicamento não faça parte da lista oficial de medicamentos fornecidos pelo SUS, é importante que o relatório médico aponte que os medicamentos oferecidos atualmente para o tratamento, não são suficientes e nem os mais adequados para o tratamento da doença.
Importante: mesmo que o paciente tenha uma receita particular, ele pode pegar remédio no SUS, ou seja, a prescrição pode ser feita por um médico particular e não necessariamente por um médico da rede pública.
Com o relatório médico em mãos, o paciente deve preencher um formulário específico da Secretaria Estadual de Saúde com a indicação médica. O formulário pode ser obtido nas unidades de saúde ou no site oficial da Secretaria de Saúde.
A Secretaria Estadual de Saúde deve responder à solicitação em até 30 dias. Caso o pedido seja aprovado, o paciente será informado sobre o local onde poderá retirar o medicamento.
Sabemos que todas essas questões podem ser um pouco complexas e burocráticas, por isso, é importante contar com um advogado especializado em Direito da Saúde.
Além disso, apesar de existir um procedimento relativamente simples, a maioria das pessoas não consegue um retorno positivo, portanto a colaboração de um advogado é imprescindível.
Um advogado especialista em saúde pode ajudar de diversas formas, entenda abaixo.
Esse profissional também pode te ajudar a reunir outras evidências que comprovem a necessidade do medicamento, como exames médicos e laudos de especialistas.
A liminar é uma decisão judicial provisória que tem o objetivo de garantir o direito do paciente até que a decisão definitiva seja proferida. No caso da obtenção de medicamentos de alto custo pelo SUS, a liminar pode ser uma medida eficaz para garantir o acesso ao tratamento necessário.
Para que uma liminar seja concedida, é necessário demonstrar que o paciente tem direito ao medicamento e que a demora na obtenção do tratamento pode causar danos irreversíveis à sua saúde.
Se o juiz entender que o paciente tem direito ao adalimumabe e que a demora na obtenção do tratamento pode causar danos irreversíveis à sua saúde, ele poderá conceder a liminar. Será nesse momento que o trabalho de um advogado especialista fará a diferença em seu caso!
Em suma, o adalimumabe é indicado para diversas doenças graves e por ser um medicamento de alto custo é desejável que você consiga o acesso a ele por meio do SUS.
Todavia, sabemos que não é o que acontece na prática quando surge a necessidade desse ou de qualquer outro medicamento para casos graves, pois eles tendem a ser mais caros que os outros. Portanto, se for comprovada a real necessidade do adalimumabe em seu tratamento, um advogado especialista em saúde pode conseguir sua liberação.
Nosso time conta com advogados especialistas em Direito da Saúde e atendemos pessoas de todo o Brasil. Entre em contato conosco e acelere a liberação do adalimumabe!
Escrito por:
Elton Fernandes, advogado especialista em ações contra planos de saúde e professor de pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar da USP de Ribeirão Preto, da Escola Paulista de Direito (EPD) e do Instituto Luiz Mário Moutinho, em Recife. |
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