Uma matéria publicada recentemente no Valor Econômico repercutiu a diferença nos reajustes dos planos de saúde. De acordo com o texto, os contratos coletivos registraram um aumento 383,5% entre 2015 e 2025 - um salto que supera em mais de quatro vezes a inflação do período, de 84%, e mais que o dobro do reajuste dos planos individuais, que subiram 146,48%.
A disparada nos preços atinge diretamente 83% dos beneficiários, que estão vinculados a contratos coletivos por adesão ou empresariais, modalidades não reguladas pela ANS. Segundo o advogado Elton Fernandes, especialista em Direito da Saúde, a ausência de controle da ANS sobre os reajustes desses planos permite aumentos expressivos, muitas vezes superiores a 25% ao ano.
Na matéria, o advogado especialista em planos de saúde disse que, embora os contratos coletivos sejam maioria no mercado, os consumidores não estão desamparados: é possível contestar os reajustes e requerer esclarecimentos técnicos junto às operadoras, conforme prevê a legislação e decisões judiciais recentes.
A matéria do Valor Econômico também destacou o peso dos reajustes dos planos de saúde para as empresas. De acordo com a consultoria Mercer Marsh, os planos de saúde já representam 15,8% da folha de pagamento em 2025, contra 11,5% em 2015. O custo médio por funcionário saltou de R$ 225 para R$ 709,50. Para conter despesas, 66% das empresas redesenharam seus benefícios e mais da metade já repassa parte do custo aos colaboradores.
Confira a íntegra da matéria publicada no Valor Econômico aqui.
ELTON FERNANDES SOCIEDADE DE ADVOGADOS
22.692.544/0001-02