
Os planos de saúde coletivos estão enfrentando reajustes muito acima do limite estipulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para planos individuais, que em 2025 foi fixado em 6,06%.
Segundo matéria do Portal Terra, enquanto os planos individuais tiveram aumento de 6,91% em 2024, os coletivos empresariais e por adesão registraram reajustes entre 18% e 25%, impactando diretamente milhões de beneficiários.
De acordo com o advogado especialista em planos de saúde, Elton Fernandes, “se a operadora não consegue justificar tecnicamente por que está cobrando 25% ou mais de aumento, enquanto a ANS autoriza apenas 6%, o consumidor pode requerer o recálculo visando diminuir a mensalidade e até recuperar valores pagos indevidamente”.
Essa possibilidade de recorrer à Justiça tem sido uma alternativa para muitos consumidores que enfrentam aumentos abusivos.
Dados da ANS mostram que os planos coletivos empresariais e por adesão abrangem mais de 44 milhões de beneficiários, enquanto os individuais representam cerca de 8,6 milhões.
A falta de regulação nos reajustes dos planos coletivos, diferente dos individuais, resulta em aumentos de dois dígitos pelo quarto ano consecutivo, segundo a Contec Brasil. Operadoras como Unimed Nacional (19,5%), Hapvida (11,5%) e SulAmérica (15,23%) aplicaram reajustes significativamente superiores ao índice da ANS.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) critica a ausência de limites para esses contratos, que muitas vezes cobrem famílias inteiras, especialmente de microempreendedores. Entre 2015 e 2025, os reajustes acumulados dos planos coletivos atingiram 383,5%, contra 146,48% dos individuais.
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ELTON FERNANDES SOCIEDADE DE ADVOGADOS
22.692.544/0001-02