No primeiro trimestre de 2023, os planos de saúde registraram lucro líquido de R$ 968 milhões em aplicações financeiras, apesar disso, os reajustes continuam altos. Ao Portal Terra, o Dr. Elton Fernandes comentou a situação. Confira!
Matéria do Portal Terra analisou a lucratividade dos planos de saúde e o desafio que os beneficiários ainda enfrentam com os reajustes excessivos. Nela, o professor da pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar da USP de Ribeirão Preto e advogado especialista em ação contra planos de saúde, Elton Fernandes, as grandes empresas do setor retiraram o plano individual ou familiar do mercado visando se beneficiar com os reajustes sem regulação dos planos empresariais e coletivos.
"Em geral, promove-se uma falsa coletivização transformando contratos que deveriam ser familiares em planos empresariais onde está apenas a família. Isso pressiona a classe média, que paga cada vez mais caro para manter um padrão de cuidado à saúde", ponderou.
A matéria destaca que as operadoras de planos de saúde tiveram lucro líquido de R$ 968 milhões somente no primeiro trimestre de 2023 com rendimento de aplicações financeiras, mas justificam o reajuste dos contratos pela necessidade de equilibrar as contas do setor, devido à sinistralidade. No entanto, o advogado Elton Fernandes afirma que o cálculo do índice de reajuste por sinistralidade em plano de saúde costuma ser bastante obscuro.
"Na maioria dos casos, os planos de saúde não conseguem provar como chegaram a tais índices de sinistralidade, o que abre a possibilidade de questionar os reajustes na Justiça", explica.
Quer saber mais sobre o assunto? Veja o que o Dr. Elton explicou na matéria, clicando no link abaixo:
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