Pacientes com dermatite atópica grave podem usar o FGTS para o tratamento

Pacientes com dermatite atópica grave podem usar o FGTS para o tratamento

Apesar de ser um direito pouco difundido, pacientes com dermatite atópica grave podem utilizar o saldo retido no FGTS para pagar o tratamento médico de si ou de um de seus familiares

 

Você sabia que é possível fazer o levantamento do saldo retido no FGTS para o tratamento da dermatite atópica grave? Isso mesmo, pacientes acometidos por essa doença podem solicitar o saque dos valores da conta do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço caso necessitem de recursos para custear as despesas médicas decorrentes do tratamento.

De acordo com o advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes, esse é um direito pouco difundido entre a população, porque não se tem interesse que os trabalhadores utilizem o recurso do fundo, que acaba sendo utilizado pelo governo federal para outros fins. Mas esta é uma possibilidade real e que pode ajudar muito quem necessita do tratamento médico da dermatite atópica grave e não pode arcar com os custos.

Quer saber como isto é possível? Continue a leitura deste artigo elaborado com a orientação do advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes, e descubra como lutar por esse direito.

RESUMO DA NOTÍCIA:

  1. O que é dermatite atópica grave?

  2. Pacientes com dermatite atópica grave podem usar o FGTS para o tratamento médico?

  3. Por que a Caixa se recusa a liberar o saldo do FGTS para pacientes com dermatite atópica grave?

  4. O que é preciso para ingressar na Justiça a fim de obter a liberação do FGTS para o tratamento da dermatite atópica grave?

  5. Em quanto tempo posso conseguir sacar o FGTS para o tratamento da dermatite atópica grave?

O que é dermatite atópica grave?

Também conhecida como eczema atópico, a dermatite atópica é um dos tipos mais comuns de dermatite. Ela é definida como uma doença crônica da pele, que apresenta erupções que coçam e apresentam crostas, geralmente, nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. Pacientes com dermatite atópica grave podem também apresentar asma ou rinite alérgica e, se não tratada pode levar a complicações graves de saúde, como neurodermite, infecções de pele e complicações de visão também.

 

A dermatite atópica grave não tem cura, mas o tratamento prolongado pode aliviar os sintomas e é feito à base de medicamentos anti-histamínicos por via oral, cremes, antibióticos, se a pele estiver infeccionada, ou imunossupressores orais.

Pacientes com dermatite atópica grave podem usar o FGTS para o tratamento

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Pacientes com dermatite atópica grave podem usar o FGTS para o tratamento médico?

Sim, pacientes com dermatite atópica grave podem usar o FGTS para o tratamento médico. No entanto, o advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes, explica que é necessário recorrer à Justiça para assegurar este direito, já que a Caixa Econômica Federal - banco que administra o fundo - não costuma liberar automaticamente o valor retido no FGTS para o tratamento de pacientes com dermatite atópica grave.

 

“Nestes casos, como a Caixa Econômica Federal não costuma fazer a liberação nunca, você pode, desde logo, procurar um advogado que seja especialista no tema. Esse profissional já sabe como fazer o pedido e como manejar essa situação toda para agilizar o seu pleito, para que você libere logo esses valores que estão parados no FGTS”, explica o advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes.

 

Por que a Caixa se recusa a liberar o saldo do FGTS para pacientes com dermatite atópica grave?

A Caixa Econômica Federal costuma recusar a liberação dos valores retidos no FGTS para pacientes com dermatite atópica grave porque a lei que rege o FGTS não prevê especificamente este caso para o saque pagamento de despesas médicas.

 

De acordo com a lei 8036, o FGTS pode ser liberado para o tratamento médico de pacientes com doenças graves, mas apenas para casos específicos, como neoplasia maligna, HIV ou doenças em estágio terminal.

 

No entanto, o advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes, explica que, mesmo sem a menção específica na lei, pacientes com dermatite atópica grave também têm direito de usar o FGTS para o tratamento médico, seja para si próprio ou para um de seus familiares, bastando que comprove o vínculo de parentesco.

 

“Você pode levantar, sim, o valor que está parado no seu FGTS para tratar a si ou para tratar terceiros que sejam próximos a você, como filhos, cônjuges, pais ou avós. E você pode até, eventualmente, levantar o valor do FGTS de toda a família para tratar alguém que tenha uma certa proximidade, bastando que se comprove a doença e, não sendo a você, bastando que se comprove o vínculo do parentesco”, ressalta Elton Fernandes.

 

O que é preciso para ingressar na Justiça a fim de obter a liberação do FGTS para o tratamento da dermatite atópica grave?

Para ingressar com a ação judicial a fim de obter a liberação do FGTS para o tratamento da dermatite atópica grave, você precisará dos seguintes documentos:

 

  • Relatório médico: peça que seu médico faça um relatório detalhado, com todo o seu histórico clínico e a necessidade do tratamento para sua melhora.
  • Extrato do FGTS: você precisará apresentar, também, um extrato da conta do FGTS com o saldo atualizado.
  • Negativa da Caixa: se possível, junte a negativa da Caixa ao processo, de modo a comprovar que foi feito o pedido, mas o banco se recusou a liberar.

 

Com estes documentos em mãos, busco o auxílio de um advogado, de preferência com experiência na área da Saúde, que tenha conhecimentos sobre este tipo de processo para que você obtenha êxito no pleito perante a Justiça.

 

“Fale sempre com um advogado especialista no tema. Procure um profissional que esteja habituado a lidar com casos como este, porque isso pode facilitar, bastante, o trâmite da ação judicial”, recomenda o advogado especialista em Direito à Saúde, Elton Fernandes.

 

Em quanto tempo posso conseguir sacar o FGTS para o tratamento da dermatite atópica grave?

O advogado Elton Fernandes explica que, apesar de não haver um prazo determinado para a análise das ações judiciais, geralmente, as que são relacionadas a tratamentos médicos - como é a liberação do FGTS para o tratamento da dermatite atópica grave - têm prioridade para a análise dos magistrados, já que são feitas com pedido de liminar - uma ferramenta jurídica que busca antecipar o direito do paciente.

 

“Invariavelmente, decisões judiciais desse tipo têm sido concedidas pela Justiça em pouquíssimos dias - 2 ou 3 dias -, às vezes até, em menos tempo do que isso”, relata o advogado.

 


“Liminares são rapidamente analisadas pela Justiça. Há casos em que, em menos de 24 ou 48 horas, a Justiça fez a análise deste tipo de solicitação e, claro, deferiu aos pacientes a liberação do FGTS para o tratamento da dermatite atópica grave”, relata Elton Fernandes.

 

Além disso, Elton Fernandes lembra que você não precisa sair de sua casa para entrar com a ação judicial, já que, atualmente, todo o processo é feito de forma digital.

 

“Uma ação judicial, hoje, tramita de forma inteiramente eletrônica em todo o Brasil, não importa em qual cidade você esteja. Então, você pode acessar um advogado especialista em Direito à Saúde que atenda a você de forma online”, conta Elton Fernandes.

 

Se você ainda tem dúvidas sobre a liberação do FGTS para o tratamento da dermatite atópica grave, fale conosco. A equipe do escritório Elton Fernandes – Advocacia Especializada em Saúde atua em ações visando a cobertura de medicamentos, exames e cirurgias, casos de erro médico ou odontológico, reajuste abusivo, entre outros.

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A equipe do escritório Elton Fernandes – Advocacia Especializada em Saúde presta assessoria jurídica online e presencial nos segmentos do Direito à Saúde e do Consumidor.

Nossos especialistas estão preparados para orientá-lo em casos envolvendo erro médico ou odontológico, reajuste abusivo no plano de saúde, cobertura de medicamentos, exames, cirurgias, entre outros.

Não importa se seu plano de saúde é Bradesco, Sul América, Unimed, Unimed Fesp, Unimed Seguros, Central Nacional, Cassi, Cabesp, Notredame, Intermédica, Allianz, Porto Seguro, Amil, Marítima Sompo, São Cristóvão, Prevent Senior, Hap Vida ou qualquer outro plano de saúde, pois todos têm obrigação de fornecer o medicamento.

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